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sexta-feira, 8 de maio de 2015

INFORME

APAE aluga ginásio Pedro Cassalha para comércio de frutas e verduras














Academia ao ar livre, caminhadas, programas específicos serão algumas alternativas para as praticas de atividades físicas.




















LAZER

Visita a rádio alegria na antevéspera do Dia do trabalho



Turma "Preparação para o trabalho" fez visita a rádio do coração no dia 29 de abril.





No estúdio, alunos participaram ao vivo e
cumprimentaram os trabalhadores e ouvintes da rádio.


Renata Motta
Luis Fernando Azambuja


Jordan Mesquita
Roger Duarte
Roberson Vargas
Augusto Bento

Turma vivenciou o trabalho diário do comunicador Vaguininho que alegra as manhãs de aulas de pinturas e artesanatos nos encontros da educadora Carmen Leda na  APAE de Pelotas.


No final da
visita, alunos 
receberam um 
cd da dupla 
sertaneja João 
Bosco e Vinícius.

"Vaguininho" 







terça-feira, 21 de abril de 2015

EDUCAÇÃO FÍSICA & LAZER

Recepção 2015



























Coelhinha da Páscoa esteve na APAE entregando chocolates aos frequentadores...

...entre eles, capoeiristas (à cima) e Luísa (coelhinha da primeira etapa à direita).
















Jogos eletrônicos, fotos, clipes musicais e vídeos motivacionais são algumas atividades de lazer preferidas dos educandos que ao som do "dj" Kenedy, também gostam de dançar.


Caminhadas, academia ao ar livre (Av. D. Joaquim) e a Escola Superior de Educação Física também estão entre as práticas preferidas.
  



quarta-feira, 25 de março de 2015

LAZER

Programas específicos celebram final do período de 2014


















Integrantes e acompanhantes dos programas específicos de capoeira, futsal e atletismo confraternizaram na sexta-feira, 28 de novembro, o final de mais um ano de atividades esportivas e sociais. No seu XVIII ano de existência, os programas tem oportunizado experiências significativas de aprendizado e convivência aos participantes, como por exemplo, autonomia para viagens intermunicipais durante a participação em eventos como o circuito Ecosul de atletismo promovido pelo SESI Pelotas, PARAJIRGS, demonstrações de roda de capoeira em eventos sociais e neste ano (2014), a relação de amizade internacional que o grupo vivenciou nos encontros de futsal no ginásio do SEST SENAT Pelotas com o participante mudo Christopher Corcoran (29 anos), que natural da Irlanda, esteve no Brasil durante suas férias com esposa e filhos visitando sua família e amigos. 

Grupo de futsal com encontros as sextas-feiras no ginásio do SEST SENAT              Irlandês Christopher Corcoran













                  

Vídeo clip do salsipão de encerramento das atividades esportivas de 2014.


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

LAZER

FESTINHA DE NATAL DA APAE 2014
















ALUNOS INTERPRETARAM A CANÇÃO DO GRUPO MUSICAL ROUPA NOVA "NATAL TODO DIA" ANTES DA CHEGADA DO BOM VELHINHO.

















CALOR NÃO FOI MOTIVO PARA AUSÊNCIA DOS ALUNOS. PAPAI NOEL E PRESENTES ERAM AGUARDADOS ANSIOSAMENTE.

VIDEOCLIPE DA FESTINHA:



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

CAPOEIRA APAEana





Após avaliação com a psicóloga Tânia Bellomo e o educador físico Fábio Costa, capoeiristas apresentaram "roda de capoeira" no almoço beneficiente da APAE Pelotas, dia 30 de novembro, no centro de tradições gaúchas Thomas Luiz Osório de Pelotas.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

EQUOTERAPIA

Equo e pet terapia têm espaço no auxílio de tratamentos em Pelotas
Métodos são consideradas extensões das formas terapêuticas convencionais

Momento de alegria e descontração durante uma aula acompanhada pelo Diário Popular, em que os pacientes se tornam praticantes da cavalgada (Foto: Paulo Rossi - DP)


Cães treinados são usados no Hospital Espírita para contato com o público em atendimento (Foto: Elison Bitencourt - Especial DP)

De um consultório fechado para campos abertos, onde a natureza propicia diferentes aromas, sons e oscilações da luz do dia. Uma extensão das formas terapêuticas convencionais, pode-se dizer. É assim com a equoterapia e com a pet terapia. Nos animais elas têm o principal instrumento de trabalho. São recursos capazes de trazer uma série de benefícios e oferecidos para entidades de Pelotas com necessidade de explorar esta diversidade em tratamentos.

É o caso do Centro de Equoterapia da Apae, localizado na Associação Rural de Pelotas (ARP). Nele, atualmente são dez cavalos as principais ferramentas dos profissionais das áreas da saúde, educação e equitação com as crianças excepcionais. Nesta terapia, elas não são pacientes. Tornam-se praticantes. Como a pequena Natiele, de seis anos, que tem paralisia cerebral. Ela vem acompanhada pela irmã, Juliana Barros, 18. "Eu gosto de vir com ela, pode ver como ela fica feliz." Enquanto dizia isso, Natiele passava, acompanhada de uma instrutora, montada a cavalo com um sorriso de ponta a ponta.

Suas melhoras vieram principalmente no equilíbrio. Antes, mal conseguia ficar sentada. A equoterapia pode ter este poder, mas vai além. "O benefício não é só na área motora, mas também na área comportamental", explica a psicóloga do Centro, Tânia Bellomo. De acordo com o fisioterapeuta e coordenador do projeto, Ciro Sena, o ambiente da prática e o simples fato de andar a cavalo e já têm o poder de começar a fazer a diferença.
Segundo ele, o movimento do cavalo difere apenas 5% do passo do ser humano. Isso, para quem não caminha ou tem dificuldades, já é um grande estímulo. Do ponto de vista fisioterapêutico, auxilia no equilíbrio, na motricidade e na postura. Na educação e na saúde mental, ajuda na autonomia, na iniciativa e na ressocialização. E vai além. Os profissionais lembram de alguns casos de praticantes que, ao começar a andar a cavalo, solucionaram até mesmo problemas intestinais provavelmente ocasionados por não caminharem.

Exigências sobre os cavalos e o tratamento
Sena explica que, para fazer este tipo de trabalho, os equinos têm de ser extremamente dóceis. No tratamento são propostos exercícios e jogos com bolas e arcos e o cavalo precisa ter uma aceitação com o processo e não se assustar com ele. Não há raça obrigatória, mas a crioula demonstra mais facilidade. Todos os cavalos vêm de doação, mas têm de ter procedência e passam por três meses de treinamento com o Centro.

Cavalos de mais idade demonstram mais tranquilidade e por isso são mais utilizados. Mas já há um projeto com três cavalos mais novos domados pelo Centro da Apae. A ideia é que eles tragam um benefício maior por ter uma andadura diferenciada pela idade. Segundo o coordenador, são três andaduras: transpistar, antepistar e sobrepistar. Cada uma delas é escolhida de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Programas da equoterapia
A equoterapia consiste em quatro programas. O primeiro, a hipoterapia, é sempre acompanhado de um auxiliar guia e um terapeuta. No segundo, chamado educação e reeducação, há maior ênfase do instrutor junto a um educador. O terceiro programa é o pré-esportivo, mais avançado. Nele, o praticante já tem o domínio das rédeas e consegue dominar o processo sem um instrutor de equitação, desde a encilha até o andar.

Mesmo que seja mais complexa, algumas crianças conseguem alcançá-lo. Às quartas-feiras, quem também participa deste programa são cinco integrantes da Associação Pelotense de Parkinsonianos. É um projeto que faz parte do mestrado de Sena. Com eles, é trabalhado o equilíbrio, a rigidez do tronco e a capacidade de respiração. Há ainda quarto programa, o esportivo. O foco deste é ainda mais avançado, voltado para participações em Paralimpíadas. Não é abordado no Centro da Apae.

Ajuda dos melhores amigos do homem
Se os equinos têm importante papel terapêutico, os cães não ficam atrás. A pet terapia também está presente na cidade através de um projeto do curso de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que interage com outros cursos como a Psicologia. Com dez cães treinados, o projeto atende entidades locais, entre elas o Cerenepe, o Centro de Atendimento ao Autismo e o Hospital Espírita de Pelotas (HEP), onde a reportagem do Diário Popular acompanhou uma atividade.

As cadelas Bombom, Mila e Pipoca, todas sem raça definida, são treinadas para os exercícios específicos com os pacientes. Segundo a psicóloga do HEP, Larissa Fontana, até mesmo a higiene é abordada quando eles escovam o pelo e os dentes dos cães. Eles também passeiam com os animais de coleira pelo pátio do Hospital e, nessa interação, trabalham o lado afetivo. As cadelas conhecem o trabalho, mas nunca deixam de brincar e dar carinho aos pacientes. "Tem uma parte que é treinamento, mas tem outra que é dom mesmo", opina a veterinária e coordenadora do projeto, Márcia Nobre.

Esta afetividade foge de uma rotina comum de hospital e, conforme Larissa, auxilia no tratamento. O contato com os animais muitas vezes dá a sensação de estar mais próximo de casa, já que a maioria têm cães de estimação. Há toda uma sensação de liberdade. Durante o tratamento, há o contato com a família, mas são internos da instituição. Os pacientes ouvidos disseram sentir-se bem ao lado dos animais e que a atividade "traz lembranças dos tempos bons".

O projeto de pet terapia paralisa durante as férias universitárias e retorna no próximo ano.

Equoterapia em Pelotas
- 10 cavalos
- Desde 1996
- 90 atendimentos por semana
- Atendimentos de 30 minutos
- Cada cavalo passa por três meses de treinamento
- Antes de ingressar na equoterapia, a criança passa por um atendimento para verificar se esta é a terapia mais adequada

Pet terapia em Pelotas
- 10 cães
- Desde 2006
- Cães sem raça definida
- Mínimo de um ano de treinamento
- Participam alunos e professores de cursos como Veterinária e Psicologia

domingo, 23 de novembro de 2014

INFORME

Serviços da Apae estão comprometidos por falta de 

recursos

Desde maio entidade não recebe verbas de metas e Executivo promete solução
Por: Daiane Santos

São R$ 10.298,00 que deixaram de ser repassados à instituição (Foto: Jô Folha - DP)

Após a divulgação da situação enfrentada pela escola Louis Braille, em Pelotas, outra entidade assistencial da cidade vem a público em busca de socorro. Desde maio, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) não recebe da Secretaria de Justiça Social e Segurança (SJSS) o valor das metas conveniadas com o órgão relacionadas aos atendimentos em reabilitação/habilitação e tratamento precoce.

São R$ 10.298,00 que deixaram de integrar o já apertado orçamento da instituição, responsável pelo atendimento de 230 crianças com as mais variadas necessidades especiais. Para se ter uma ideia, mensalmente a entidade recebe R$ 61 mil da prefeitura através de convênios, mas gasta cerca de R$ 75 mil na manutenção dos serviços, o que exige o auxílio da comunidade para manter a associação deportas abertas.

No entanto, essa ajuda nem sempre é suficiente. Segundo o diretor da instituição, Victor Edgar Pitzer Neto, mesmo se a prefeitura estivesse repassando os recursos das 154 metas, a Apae fecharia as contas com déficit de R$ 8 mil mensais. "Sem esse dinheiro a situação fica ainda mais grave. Já devemos água, luz e telefone, e não queremos cortar serviços." Apesar disso, essa é a tendência, caso a SJSS não repasse as verbas.

Problema está em Brasília
Todos os meses a prefeitura de Pelotas, através da SJSS, deveria receber R$ 36.630,00 do Fundo Nacional da Assistência Social (Fnas) para repasse às escolas assistenciais da cidade. Apesar disso, em dez meses apenas cinco parcelas foram pagas, gerando um problema para a prefeitura de Pelotas.

Cerenepe, Círculo Operário Pelotense (COP) e Alfredo Dub receberam os recursos normalmente - a Louis Braille optou por não assinar o convênio por considerar o processo de definição das metas injusto -, e quando chegou a hora de pagar a Apae faltou dinheiro na conta e a entidade ficou sem os repasses.

Conforme o gerente de Planejamento da SJSS, Jaime Starke, na próxima quarta-feira uma comissão da secretaria vai a Brasília para reunião com a assessoria técnica do Fnas. Lá, deve ser oficializado o remanejo de saldos de outras fontes para a quitação das metas pelotenses. "A Apae está no topo da lista. Precisamos resolver a situação da entidade." Com isso, em breve os repasses devem ser normalizados.

E se...
Se a Apae fechasse hoje, o atendimento de 230 crianças e adultos portadores de necessidades especiais de Pelotas e da região seria comprometido. Além da fisioterapia, a associação oferece aulas de reforço, cuidados médicos e psicológicos - inclusive para as famílias -, fonoaudiologia, aulas de equoterapia, capoeira e práticas esportivas diversas.

A entidade também incentiva a inserção de deficientes no mercado de trabalho. Graças ao programa de inclusão desenvolvido no local, 29 ex-alunos conseguiram trabalho, número que deve crescer com a instalação de um laboratório de informática no espaço. A próxima aposta da associação são as aulas de hidroterapia. Para isso, uma piscina está sendo construída com recursos do Brechó Jurídico.